PERFIL DE IDOSOS ACOMPANHADOS PELOS PROGRAMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DE UMA OPERADORA DA REDE PRIVADA

Resumo

Com o fenômeno da transição demográfica no Brasil, houve um aumento significativo na expectativa de vida populacional. Além dos desafios em lidar com o envelhecimento, há ainda o enfrentamento das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANTs), que causam grande impacto na qualidade de vida, tornando-se fundamental ações de promoção, prevenção e reabilitação à saúde por uma equipe multidisciplinar, no intuito de preservar a autonomia e independência desse público. O objetivo da pesquisa foi identificar o perfil de idosos assistidos pela operadora de plano saúde a partir da classificação da ferramenta Escala Analógica da Fragilidade Clínico-Funcional. Trata-se de uma pesquisa documental, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa, realizada em uma operadora de plano de saúde de um município do interior de Minas Gerais, Brasil. Foram analisados documentos internos da instituição, contendo dados e a classificação pela Escala Analógica da Fragilidade Clínico-Funcional de 314 idosos, sendo 210 pertencentes ao grupo de Atenção à Saúde do Idoso e 104 ao grupo de Gerenciamento de Casos Especiais (GCE). As variáveis analisadas foram faixa etária, sexo, idosos robustos, idosos em risco de fragilização e idosos frágeis. Os resultados permitiram identificar que, no grupo Atenção à Saúde do Idoso, a maior prevalência foram de idosas do sexo feminino (77,14%), com faixa etária entre 60 e 64 anos (25,24%) e quadro robusto (48,57%). Já no programa Gerenciamento de Casos Especiais (GCE), o sexo feminino também foi o mais prevalente (80,77%), com idade entre 85 e 89 anos (27,89%) e predominância do quadro frágil (98,08%).